Nem precisa dizer que 2020 foi um ano difícil, mas ao mesmo tempo foi de muito aprendizado principalmente para a comunicação entre empresas e seus clientes
Nem precisa dizer que 2020 foi um ano difícil, mas ao mesmo tempo foi de muito aprendizado principalmente para a comunicação entre empresas e seus clientes. O consumidor, trancado em casa pela pandemia e estressado, acabou descobrindo de vez que pode consumir praticamente tudo de dentro de sua residência. E isso é refletido na maior tendência de comunicação empresarial: A voz.
“A pesquisa por voz deu um grande salto. Frases como ‘Ok, Google’, ‘Siri!’ ou ‘Alexa!’ são alguns exemplos de como todos nós nos adaptamos para pedir informações ou fazer compras sem sair de casa. O avanço foi tão rápido que agora nem mesmo digitamos para conseguir algumas informações” explica Aroldo Glomb, jornalista da KAKOI Comunicação.
A pesquisa por voz já é considerada uma tendência com mais pessoas adotando essa facilidade em suas rotinas diárias para pesquisar qualquer coisa:
As empresas já perceberam como essa tendência altera, de maneira significativa, como as pessoas estão buscando informações. Para que qualquer site ganhe relevância, a empresa precisa fazer um trabalho de SEO tomando os cuidados necessários para que o conteúdo da marca possa ser encontrado com palavras-chave de cauda longa - termos cunhado pelo autor Chris Anderson para descrever uma estratégia de atacar várias coisas com pouca demanda:
“Vale priorizar dúvidas reais dos internautas, exatamente aquelas que o Google entenda como conteúdo relevante e aparecer bem posicionado, de preferência na primeira página. Uma estratégia é colocar o mesmo texto do blog em áudio, como forma de ‘ganhar’ espaço no Google”.
Podcast entrou no jogo de vez!
Durante a pandemia de Covid-19, a produção de podcasts brasileiros estourou de vez! O relatório da empresa de tecnologia Voxnest de julho de 2020 mostrou que o Brasil ocupava o segundo lugar em 2019 atrás apenas da Argentina, mas que agora o nosso país já é o líder seguido do Reino Unido e do Canadá na audiência de podcasts.
Nada mal se pensarmos que os conteúdos em português que cresceram 103% desde janeiro, já na frente dos programas em espanhol. Isso prova que o consumidor brasileiro se adaptou com este formato, que é a evolução da rádio:
“Muitos negócios já aderiram ao formato, como o portal de investimentos ADVFN , a consultoria RH NOSSA, por exemplo. É uma outra forma do consumidor estar próximo das suas marcas preferidas ou assuntos de interesse. As empresas precisam estar atentas com este formato quanto antes.” concluiu o jornalista.