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Qual será a política do novo salário mínimo em 2015?
Desde o Plano Real, são exatos 158,8% de aumento real – acima da inflação medida pelo IPCA
Qual será a política do novo salário mínimo em 2015?
O salário mínimo é uma invenção australiana e neozelandesa de 1896. A ideia de um piso para pagamento aos trabalhadores se espalhou pelo mundo como política de proteção social – uma forma de barrar salários abusivamente baixos. Só longos 38 anos depois, o Brasil, em 1934, colocou em sua Constituição o texto que garantia o mínimo.
Dos anos 1960 até 1990, o salário mínimo perdeu poder de compra. Foram 30 anos de política de arrocho. Era entendido como um componente do combate à inflação. A economia neoclássica preconiza que: quando há reajustes elevados do salário mínimo, os patrões responderão com a demissão de trabalhadores em massa. E assim funciona na imensa maioria dos países. O Brasil parece estar se transformando na exceção à regra.
Desde o Plano Real, são exatos 158,8% de aumento real – acima da inflação medida pelo IPCA. E o desemprego caiu para a menor taxa de todos os tempos, o trabalho informal foi reduzido pela metade e a desigualdade diminuiu – o oposto do que descrevem os economistas neoclássicos.
Já no ano que vem, quem assumir a Presidência da República precisará decidir como será a correção do salário mínimo. Nos programas de governo entregues à Justiça Eleitoral, os principais candidatos à Presidência evitam tratar do assunto claramente. Dilma Roussef diz que o modelo econômico petista permitiu crescimento com aumentos do mínimo, mas nada diz sobre o futuro. Aécio Neves se compromete a manter reajustes reais, mas não diz como será. Eduardo Campos fala em reajustes de salários, mas quando inquirido por economistas, sem nenhuma referência ao salário mínimo.
Em 2005, passou a valer a lei da recuperação judicial. De lá para os dias de hoje, tão somente 178 empresas tiveram a recuperação judicial finalizada com sucesso. Desde então, 1.136 companhias recorreram à norma legal, de acordo com levantamento da Serasa. Outro dado que demonstra a dificuldade de obter uma saída para empresários e trabalhadores através da recuperação – das 1.136 empresas 590 solicitaram ao poder judiciário o prazo de dois anos para vencer os obstáculos da recuperação e passado o prazo, ainda não conseguiram lavrar tal intento.
Muitas vezes, uma empresa não se recupera porque o “plano de recuperação” é feito apenas para pagar credores. Para uma recuperação ser um sucesso nos termos da lei, teria que, pagar credores, reestruturar dívidas, voltar a funcionar, dar empregos e pagar impostos.
Surge uma corrente que defende ser melhor uma falência rápida do que uma eterna recuperação judicial. Entre juízes e advogados já existe essa ideia. Mas para os credores é um problema muito maior. Os especialistas no assunto indicam que a falência pode ser evitada se as empresas passarem a procurar recuperação judicial mais cedo.
Os trabalhos estão parados há alguns dias e pode piorar. Segundo informações da Somar Meteorologia, a chuva será ainda mais intensa em Mato Grosso do Sul e no Paraná no fim de semana. Uma frente fria está avançando e a consequência está em precipitações ainda maiores que abril. No Paraná, os dados do Deral (Departamento de Economia Rural) apontam que somente 30% da safra foram colhidos. Em MS, a colheita chega a 19,6%, com os trabalhos mais adiantados na região norte e sul, conforme a Famasul. A Somar Meteorologia prevê que até sábado, chova 70mm em Mato Grosso do Sul.
Além do milho safrinha, as lavouras de cana-de-açúcar também estão prejudicadas pelo excesso de chuvas. Com a colheita paralisada, a expectativa já é de aumento de preços do etanol para o próximo mês. De acordo com levantamento da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar), a colheita está adianta 11% em relação ao mesmo período do ano passado no centro-sul do Brasil, contudo, a chuva forte que atingirá a região nos próximos dias irá paralisar os trabalhos no campo. Os estados mais atingidos são Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. A Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) estima que devam ser colhidos mais de 9 milhões de hectares de cana-de-açúcar em todo o país.
Nesta safra, a área plantada de cana-de-açúcar aumentou 3,6%. Em relação à produção, o produto que terá maior crescimento será o açúcar, com 4,17% a mais que a safra passada. Já o etanol deve manter a mesma produção de 2013/2014. Devido a este cenário, a tendência é forte para aumento de preços.
A oficialização aconteceu ontem. Além da Capital, também foram incluídas no novo roteiro Brasília e Tarumá, que fica no Rio Grande do Sul. O campeonato começa no próximo mês e a etapa de Campo Grande está marada para outubro, para os dias 17 e 19. Já estão confirmados para a primeira rodada, 12 pilotos. Sete deles competem normalmente no Campeonato Gaúcho e cinco de Brasília. A Fórmula Júnior terá seis baterias, duas em cada etapa, e receberá pilotos oriundos dos Estados e demais regiões onde se desenvolverão as provas. O custo de participação em cada etapa da Copa Brasil de Fórmula Júnior é de R$ 9.980. No montante estão incluídos o carro e equipe para assistência na pista nos três dias do evento, o combustível, preparador de motores e do conjunto de molas e amortecedores que são sorteados a cada etapa, e um jogo de pneus Pirelli zero km.
Vilfredo Pareto foi um italiano nascido em Paris, França. Em 1848, seus pais, italianos, foram para o exílio em Paris devido a seus ideais republicanos. Mas Pareto e a família retornaram a Turim, na Itália em 1867. E foi lá que Pareto iniciou seus estudos. Em seguida, foi viver em Florença onde participou dos estudos na Sociedade Adam Smith. Era adepto da democracia e do liberalismo.
Pareto nutria um fascínio por questões ligadas ao poder e à riqueza. Pensou e estudou muito, tentando entender como as pessoas faziam fortuna ou ganhavam poder. Como a riqueza era distribuída na sociedade.
Em 1906, constatou que apenas 20% da população da Itália tinha 80% das propriedades. Também estudou as ervilhas e verificou que 20% dos pés de ervilha de seu jardim davam 80% das ervilhas que consumia. Por meio de muitas outras observações semelhantes, análises e cálculos, formulou as bases do que, algum tempo depois, seria conhecido como Princípio de Pareto ou Princípio 80/20. Essa ideia é baseada na observação de que um número pequeno de eventos gera a maioria dos efeitos.
A teoria de Pareto mostra que a assimetria predomina no mundo e que é importante considerá-la na análise. Assim, os empresários e gerentes pensam que todas as receitas geram lucros porque pensam na média. Está é uma ideia perigosa para as empresas. Elas não têm a mesma importância. Um cliente não é tão bom quanto outro. Correm atrás de objetivos irrelevantes que gastam recursos e energia sem nunca dar os resultados almejados.
Em outras palavras, o Princípio de Pareto, que volta a ser considerado, diz que deveríamos descobrir o que realmente é importante e faz a diferença em nossas atividades em vez de distribuir igualitariamente a energia por todas as tarefas. Saber priorizar. Saber escolher. Saber responder a perguntas decisivas, tais como: o que é possível fazer mais rapidamente e melhor que os demais? Quem são os principais clientes e como servi-los melhor?