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Quem disse que a gestão de pessoas é responsabilidade única de RH?
Resta ainda uma última tarefa para reduzirmos de vez a rotatividade: a fim de fazer jus ao nosso caloroso estilo brasileiro de trabalhar, precisamos de empresas menos frias, nas quais as pessoas saibam os nomes dos amigos com quem convivem, conheçam seu
O papel dos líderes e gestores gradativamente tornou-se crucial para a retenção de talentos e resolução de conflitos. Foi-se o tempo em que a alta hierarquia tratava os funcionários como custo e não como ativo. Assim, se você atua nesta importante colocação e ainda está agindo com tal atraso, é na hora de MUDAR!
Quando as promoções ou aumento de salário se fazem valer, ainda temos líderes que querem anunciar para si os “louros da fama”. Entretanto, na hora da resolução de um conflito e até mesmo uma demissão, estes mesmos não hesitam em dizer “passe lá no RH”.
Ao contrário desta lamentável postura, o século XXI exige de líderes e gestores a participação ativa nas decisões da organização. Tal premissa não vale apenas para a crise x demissão. O planejamento estratégico também requer que cooperem com o processo de admissão, ao invés de transferir a responsabilidade com a tradicional expressão “para o RH resolver”. Este entendimento tende a valorizar a área de RH, tornando-a estratégica e sem tolher a justa voz ativa na mesa de decisões.
A versatilidade de atuar em todas as áreas da empresa determina o sucesso e o reconhecimento dos líderes ou gestores, cujas decisões, atuações, abordagens e feedbacks irão reter talentos e valorizar a capacidade de realização de cada funcionário.
Em artigo recente, intitulado TURNOVER: POR QUE É TÃO ALTO NO BRASIL? do articulista e Treinador Comportamental Edilson Menezes, ele cita que:
Resta ainda uma última tarefa para reduzirmos de vez a rotatividade: a fim de fazer jus ao nosso caloroso estilo brasileiro de trabalhar, precisamos de empresas menos frias, nas quais as pessoas saibam os nomes dos amigos com quem convivem, conheçam seus filhos, aspirações e qualidades. Ao invés disso, normalmente a frieza do ambiente corporativo permite que as pessoas conheçam apenas os “pontos fracos” umas das outras. Como uma empresa é composta por pessoas, não podemos permitir nos relacionar com a mesma frieza que observamos em outras nações. Esta frieza carrega o ar da empresa de uma energia pesada e insalubre. Mais cedo ou mais tarde, os funcionários perdem o prazer de passar oito horas em um ambiente assim e se desligam.
Os empresários devem investir em treinamentos que despertem a inteligência emocional. Não é mais opção ou luxo, é um compromisso que evita a dispendiosa rotatividade. Podemos investir nas pessoas ou afirmar “que no Brasil é assim mesmo”. Mas, se a segunda opção for imperativa, nada mudará.
Outra equação: ambiente de nossas empresas leve e prazeroso + pessoas felizes e motivadas + salários justos + comissões generosas a quem vende nossos produtos x treinamento constante + liderança servidora = FIM DO TURNOVER.
(Você poderá ver o artigo completo no link: http://www.rhsg.com.br/noticias/turnover-por-que-e-tao-alto-no-brasil/)
Portanto, cabe a você líder, o papel de exercer com maestria as atribuições, entender sua importância e respectivas decisões adotadas a cada instante, a cada segundo.
Estas decisões também irão impulsionar individualmente a capacidade produtiva e criativa dos funcionários, que são ávidos por reconhecimento e crescimento profissional. Compete à liderança, portanto, valorizar todo passo e seu significado nestas etapas, com treinamento, desenvolvimento, avaliações de desempenho e feedbacks.
O desenvolvimento das pessoas não pode ser direcionado para qualquer treinamento com horas e aulas definidas. Os programas de treinamento e desenvolvimento devem ser estruturados a partir das estratégias organizacionais e com base nas vicissitudes e expectativas das pessoas, daí a necessidade da elaboração conjunta entre liderança, gestão e RH.
Sejam bem-vindos a uma nova era de múltiplos talentos, na qual dominar com eficiência o gerenciamento de setores e pessoas requer a definição e o respeito às necessidades individuais. Para contribuir com isso, deixo aos meus leitores dez verbos que devem constar na cartilha da liderança moderna. É de suma importância que estejam afixados em frente ao seu computador, para que possam vê-los e praticá-los todos os dias.
1)Atrair;
2)Motivar;
3)Contratar;
4)Avaliar;
5)Reter;
6)Remunerar
7)Desenvolver;
8)Reconhecer;
9)Assumir;
10)Compartilhar.
As pessoas são propulsoras da mobilidade ou letargia das organizações. A diferença comportamental reside na eficiência da liderança.
Pense nisso e sucesso sempre!