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Vida corporativa x vida de empreendedor
Para os anos 80 era o máximo ficar muito anos na mesma empresa, passava confiança e credibilidade para o patrão e isso era considerado.
Minha educação e meus exemplos do ponto de vista profissional desde criança, foram de meus pais que foram pessoas que trabalharam arduamente e ao final da carreira resolveram estudar mais para melhorar a sotuação financeira e dar melhores condições dos três filhos estudarem e terem boas oportunidades nesta vida. E com estes exemplos me baseei para estabelecer minhas metas, ou seja, vestir a camisa da empresa que estivesse e dar duro por aquele emprego e ir subindo dentro do possível.
Para os anos 80 era o máximo ficar muito anos na mesma empresa, passava confiança e credibilidade para o patrão e isso era considerado. Depois de alguns anos surgia a corrente de que era melhor ficar até cinco anos na empresa, porque isso daria uma visão mais global de vários empresas e ários segimentos de indústria. Memos assim não respeitei muito isso e continuei com minha educação de ser fiel ao patrão e fazer de tudo pela empresa. Deu certo fiquei 19 anos na mesma empresa, até que encerramos o casamento neste ano.
Me vi com vontrade de empreender, mesmo depois de 30 anos de vida corporativa. Mas motivado para provar a mim mesmo que este novo desafio sou capaz, ainda estou aprendendo este novo mundo, mas está bastante interessante e já entendi algumas diferenças entre estes dois mundos. Coisas que já percebi e que compartilho neste artigo para os novos empreendedores e até para os que vivem na vida corporativa, como colaboradores.
No mundo corporativo, apesar de você não ser o dono do negócio, este depende de cada colaborador para atingir seus objetivos e você, colaborador, tem que alinhar seus objetivos aos dele. E para isso, ele paga seu salário ao final de um mês, e mais benefícios. Mas além disso, você conta com o apoio das outras áreas para lhe dar condições de trabalho, como por exemplo o RH, que lhe capacita, negocia dissidio, contrata plano de saúde, etc, a área de compras que lhe envia todo o material necessário para realizar seu trabalho, a área de Marketing que divulga os serviçõs da sua empresa para os clientes, e só para ficar por aqui a área comercial que tem a tarefa de convencer os clientes a comprar os produtos e serviços da sua empresa.
Que moleza, você não precisa fazer quase nada e ainda tem o salário certo no final do mês, tudo isso dando certo ou não.
No empreendedorismo, tudo isso, você no início de seu processo de implantação do seu negócio, é que tem que correr atrás. De convencer clientes, de fazer propaganda, de estudar por sua conta, até de marcar suas passagens e hospedagem que antes a sua assistente fazia. Era bom, não?
Mas agora você administra seu tempo, se tudo correr como planejado, pode até tirar um dia de folga, para passear na beira da praia ou viajar com a família. Pode ver aquela série na TV a cabo ou pela internet, que beleza.
Outro dia conversando com uma amiga, e esta desesperada e incomodada com a pressão de entregar determinada encomenda de projeto na organização que trabalha, pensei que minha vida de empreendedor é boa. Mas ao mesmo tempo penso na ansiedade e angústia que dá quando penso que tenho que arrumar cliente, tenho que marcar vôo, tenho que entender de computador para consertá-lo, fazer propoaganda, conhecer as técnicas de venda, enfim, para tudo tem uma dose de sacrifício.
O importante que as pessoas devem saber é que para tudo realmente tem as vantagens e desvantagens e é importante avaliar todos os aspectos que tem no momento da decisão, antes de tomá-la, e que o outro lado desconhecido é sabedor que enfrentará adversidades, novos conhecimentos e terá quase que sozinho de descobrir os caminhos do sucesso. Eu espero estar no caminho de lá, nesta nova vida de empreendedor.
Pense bastante porque vale a pena para a tomada de decisão, e tenha sempre um guru para que você economize tempo de erros.