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Compartilhar fake news nas redes sociais pode prejudicar contratação profissional; veja dicas
Empresas avaliam funcionários de acordo com publicações na internet e comportamento inadequado dos candidatos.
Em tempos de vitrines virtuais, empresas de recursos humanos (RH) têm observado se os candidatos às vagas tem o hábito, por exemplo, de compartilhar fake news nas redes sociais. Especialistas da área afirmam que entre 10% e 15% dos candidatos chegam a ser eliminados por comportamneto considerado inadequado na web.
Comentários e atitudes demonstradas em postagens podem apontar intolerância e que a pessoa não sabe conviver com diferenças. Essas questões são avaliadas durante o processo seletivo, e podem ajudar a definir se o profissional conseguirá se adaptar dentro de uma organização.
"Ele pode reproduzir esse mesmo comportamento dentro da organização", afirma o consultor de recursos humanos Luiz Eduardo Drouet, que atua na região de Campinas (SP).
No caso do compartilhamento de fake news - textos com teor falso que se passam por notícias - os recrutadores avaliam se o candidato tem raciocínios crítico e analítico, alerta o especialista em gestão de carreiras Marcelo Veras.
"Ou seja, a capacidade de saber identificar, dentro de um conjunto de informações, aquilo que é pertinente e relevante e ter uma visão crítica sobre as coisas. Saber da veracidade daquilo que está opinando ou compartilhando ou emitindo alguim tipo de juízo", afirma.
"Qualquer empresa e qualquer empregador pode rastrear todos os seus movimentos na rede. Não tem como apagar nada que você coloca na rede", completa.
O professor Francisco Santana, ganhou experiência a medida que foi entendo o risco das fake news na vida dele e de outras pessoas, e tem por hábito checar se as notícias que está lendo são verdadeiras. Como educador, a lição que ensina é sempre pensar no que está fazendo.
"Aquele que está pleiteando o emprego ou aquele que já conseguiu o emprego tem que zelar pela imagem. E o zelar pela imagem dele também é zelar pelo o que se coloca nas redes sociais", afirma o educador.
Francisco afirma que as pessoas agem na rede sociais movidas por sentimentos passionais ao invés de racionais.
"Então, quando o passional vem antes do racional, às vezes, a gente nem consegue corrigir", diz.